O leitor, portanto, é alguém muito especial. Quando lemos um texto, estamos priorizando-o em meio aos muitos que não nos conquistam, que não nos interessam. O autor deve alegrar-se e sentir-se grato aos leitores que dedicam parte importante das suas vidas para lê-lo. Considerando-se a quantidade de textos disponibilizados e a facilidade de acesso, o autor deve cultivar com muito carinho a relação com os leitores, ainda que eles sejam, como dizia alguém em tom irônico, reduzidos a menos de meia dúzia. Ele deve agradecer até mesmo ao crítico, mesmo que se considere injustiçado, pelo simples fato deste ter se ocupado com o seu texto. O autor, seja quem for, deve agradecer à sua excelência e aos leitores.
Quando escrevo, caro leitor, tenho você em conta e alta estima. Sei que as possibilidades da rede são imensas, que sua caixa postal é diariamente invadida com dezenas de mensagens oferecendo várias leituras. É um privilégio, portanto, tê-lo como leitor, como leitora. E me importa sim com você. e Porque do outro lado, à frente do monitor, não há um robô, uma máquina, mas sim um ser humano. Ao tomar o seu precioso tempo e me brindar com um comentário ou um email, suas palavras não são abstrações virtuais, mas testemunhas da sua existência. Se mereço sua atenção, importa-me sim saber de ti.
Ao agradecer por me privilegiar como seu interlocutor, o faço à pessoa de carne e osso, com sentimentos e emoções, ainda que o email pareça mera formalidade. E ainda que eu não responda ao seu comentário, à sua mensagem, devido às tribulações e excesso de trabalho, ou mesmo por não ter o seu email, tenha certeza de que seu comentério mi fez a diferença em minha vida.
Quero, assim, finalizar com um agradecimento sincero a vocês, caros leitores, anônimo ou não, amigo virtual ou real, colegas, familiares, bloguerios, parceiros, etc. Sem você não haveria porque manter este espaço, nem porque dedicar boa parte da minha vida a escrever. Tenho sorte em tê-los como interlocutores reais ou potenciais.
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