Este blog trata basicamente de ideia própria, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas e relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus leitores.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A ideia foi presentear crianças carentes, para que elas pudessem ter a festa de Natal que o marido não teve na infância


A melhor coisa que existe no mundo é o Natal. Jesus nasceu pra gente, né?” A afirmação é de Dona Rosângela Soares Rodrigues dos Santos, 58 anos, que mora em Pouso Alto, Sul de Minas Gerais (MG). Ela não guarda para si o amor que tem pela data, pois além de celebrar a festa cristã com a família e os amigos, há 15 anos promove um evento que reúne cerca de 800 crianças. Mais do que oferecer comes e bebes, brinquedos e brincadeiras, sua intenção é despertar nos pequenos o mesmo amor que ela sente pelo Natal.

Curioso, é que a motivação que levou Dona Rosângela a promover a confraternização foi, justamente, o desamor que seu marido sentia pela festa natalina. “Sempre gostei muito do Natal, mas meu marido não. Ele achava que não era nada, nunca teve festa, na família dele não teve isso.”

A atitude de Rosângela foi então surpreendente. Propôs a solidariedade para superar o trauma do seu esposo. “Por que não fazemos uma festa para crianças que não têm presentes?” A primeira, reuniu umas 20 crianças do bairro, mas a iniciativa deu tão certo, que já se tornou tradição e não para de crescer. Hoje, seu esposo espera ansiosamente pela festa de Natal.

No dia 24 de dezembro, por volta das 15h, a criançada começa a se reunir em frente à casa de Rosângela. Com ajuda do esposo, de familiares, amigos e vizinhos, todas as crianças recebem presente e se fartam com as guloseimas. Nesse ano, o evento terá até um pula-pula.

Rosângela recorda que começou sozinha, mas, com o passar do tempo, muitos foram aderindo à iniciativa. Cada um dá o que pode. Um paga o bolo, o outro o cachorro-quente, o outro o refrigerante”, conta.

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