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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

continuação................


Ele não é um cantor de coco. Ele é um mestre coquista”, é dessa forma que Alexandre L’Omi L’Odò se refere a Galo Preto. A diferença entre as duas denominações é que cantor de coco, escreve, decora e canta, mas Galo Preto não, ele é autêntico improvisador, seus temas são selecionados na hora, frequentemente sugeridos pela platéia, e, a partir daí, surgem letras rápidas e bem elaboradas.

O filme, que tem 46 minutos de duração, levou três anos para ser totalmente concluído. Surgiu dos esforços do diretor Wilson Freire e do produtor Alexandre L’Omi L’Odò em eternizar e destacar a história do Mestre Galo Preto e, conseqüentemente, a história e o legado do próprio coco. L’Odò ainda pretende lançar um livro sobre a vida do artista, porém ainda não há previsão de lançamento.

O local da estréia, o Nascedouro de Peixinhos foi escolhido pelo fato do mestre ter sido um dos fundadores da área por volta da década de 1950. Como resposta a essa ligação, o público espera ansioso o tão aguardado documentário.

Galo Preto também está bastante empolgado com o resultado do DVD. Sempre bem humorado, a coquista improvisa na hora uma embolada, fazendo graça com a situação: “Fizeram um documentário com o Mestre Galo Preto/ o que foi dito e aceito sem ter contradição/ daqui o que é claro e o que tenho feito/ é tratar com tal respeito a cultura nordestina/ por isso que não se subestima a ida do povo ao Nascedouro/ vai ser conveniente cabra cantar o repente/ com versos que são um estouro!”.

Farão homenagens ao coquista. O DVD Galo Preto, o menestrel do coco será vendido por R$ 20.

Aos 78 anos e no momento se apresentando, em pernambucano continua cheio de disposição e criatividade, provas de que ainda há muita estrada pela frente; a cultura agradece... Então, vida longa ao mestre!

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