Desde quando foi lançado em todo o país, no ano de 2009, o programa Minha Casa, Minhas Vida beneficiou quase quatro milhões de brasileiros. Em Pernambuco, são mais de 54 mil beneficiados, número que coloca o estado na 11ª posição no ranking nacional de contratações imobiliárias com subsídios do Governo Federal. Na primeira reportagem da série A Caminho de Casa você vai ver quais foram os reais impactos que ele trouxe para um estado onde tanta gente ainda vive sonhando com a casa própria.
Em pouco mais de cinco anos, o programa aqueceu a economia de Pernambuco, com geração de mão de obra e valorização de bairros que antes eram desprezados. Segundo a Caixa Econômica Federal, foram entregues no estado 54 mil imóveis do Minha Casa, Minha Vida à famílias com rendas entre zero a 10 salários mínimos. Esse número é dividido em três faixas de renda: de R$ 1 até R$1,6 mil, de R$1,6 mil a R$3.275 e de R$3.275 a R$5 mil.
Na primeira, a união cobre 96% dos custos do imóvel, com valor máximo de R$75 mil e o restante é dividido em prestação ao longo de dez anos. As parcelas não podem ser superiores a 5% da renda da família. Nas outras duas faixas, os valores dos imóveis variam de acordo com a quantidade de habitantes do município. No recife, por exemplo, o teto é de 170 mil reais. O beneficiado recebe um subsídio do Governo Federal de até R$18 mil e tem 30 anos para pagar o imóvel.
Em um habitacional construído em Paulista, no Grande Recife, vivem 175 famílias. O apartamento de 43 metros quadrados tem sala, dois quartos, cozinha e banheiro. Os moradores pagam R$ 260 de prestação e mais R$ 150 de condomínio. São valores que permitem às famílias levar uma vida sem a escravidão do aluguel.
Apesar disso, em cinco anos, o programa não conquistou só aplausos e precisa de ajustes. O que os especialistas apontam como falhas? E o que dizem as família que ainda não foram contempladas.
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